Poética e Reflexos...

Entre Deuses

sexta-feira, 2 de março de 2012




Quantas vezes
Serenas faces
Houvesse levado
Às enéades
Nas asas, meio alado
E Metade de mim.
Essa sombra reveladora
De quem sou,
Enquanto ao sol me desfiguro
Na Centelha devoradora
Que passou.



Livro Publicado

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011



No link acima os livros Publicados incluindo a coletânea de Poemas MEROS TRAÇANTES

Inverno no Peito

Ainda carregava o seu brilho
caminhando sobre a neve.
A gota salgada destilava
cristais entre passos desolados.
Entoava ao som desperto,
não bastava apenas
sabe-lo.
Não, é estar ou dizer.
Importar a vontade aos ventos
e de todos os elementos,
ou jamais esquecer.
A neve ainda cai
e zéfiro sopra ainda mais frio.
Frio por dentro.


Sem água...

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Ainda perto/longe
meu cântaro transborda
desse vazio responde
os ecos de tua voz
lá no fundo esconde
ainda úmido.

De sombra ainda perto/longe
minha (in)existência enlaça
me pergunto
se o cântaro transborda
e todo o sal encrusta
na sua porta....

Vida

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Cada vida de passagem pe(r)de carona...
...Num peito pela metade...

Apenas por lá

Sinto... sempre...
Quando vontade, te abraço com meu rosto recostado em seu peito,
Cheiro de sol seu olhar de manhã tão eterno na minha saudade
Então sua voz "O que foi?... O que foi?"
Meu desajeito, desarrumada dos pés à cabeça, sentada à sua frente, com um sorriso perdido
ainda em alguma pegada sua naquela areia, daquele rio...
Quando poderei colher novamente aqueles morangos de sua espécie?
Nesta colheita doce e forte tantos abalos internos constantes, presentes presente da vida.... Que tua existência neste mundo me traz, sinto sempre.... vida!

Lobo Ferido

terça-feira, 25 de janeiro de 2011


Eu sou uma tela em branco
Para suas garras detidas
Entre as frases de meus prantos
Enquanto seus olhos sorriem
Meu reflexo inativo
Seu gesto lupino
Nas reminiscências de meu olhar aflito
Enquanto teu calor desvanece
_________________

Instintos manifestos
De luares refletidos
Em todos os gestos
Seus lábios feridos
Minha fome perplexa
Traspassa paredes e frestas
Invade corpo indoma alma
Lobo de meu verso
Clamo seu nome... e confesso
Não sacio, te respiro,
Compasso meu pulso em ti,
Beijo a palma, feito flor.

Sedes Faria

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Dentre tantas palavras
Meu gesto as estampa
Silenciosas e ritmadas
no corpo delas...

Elas sou eu

Enquanto teu rosto
Na minha retina
Bebe salgada herança
no corpo meu...

Beijos de Alma

terça-feira, 15 de junho de 2010


Se eu fosse apenas alma
meu corpo completasse
então tudo mais nítido fosse uno
embora corpo de sentidos soubesse
sentir teu pensar e sentir.
Que ainda apenas em silêncio saber
lábios fechados, sempre ávidos, e olhares atentos
de matéria-pedra mover por fora, pesada
de tempo, e alma sempre escrevendo.


Sal

domingo, 30 de maio de 2010


Quem antes trouxe esta taça cheia

Traços perfumados sempre de ti...


Tiveras palavras traçadas na carne

queimando agora de tudo que é teu

pensamento de alma...


Todos os momentos ouvia

Coração e sentia o calor

Agora traça na alma

como perfumes de lembranças de ti....


Sorvo ecos de passado

Sal - da-de na boca...

Teorema da Presença

domingo, 23 de maio de 2010

Todo doce sabor,
tem a textura do seu lábio!
Morde devagar...


Verte lento,
tua vontade feito vento
quebra o relógio.

E-Book Poison

quarta-feira, 19 de maio de 2010


Leitura virtual...

eat me

le bois

ich schaue

então se envenene...




Porque escrever
hoje parece um caos
de valores não distinguíveis?
Tão velozes e fugazes,
tão meros, que fazem

dos dizeres seculares.......................e s q u e c i d o s,

mas, estranhamente repetidos
por isso, nunca lembrados.

Futuro

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Nada está onde existe
Ilusões a parte
Correção,
Realidades a parte...

Todos Nós

Todos que estão a olhar
sem mãos nem sentido que aprofunda
Apenas razão...